O assunto era saudade, eu só falei de você(s).
Resolvi fazer esse post
pra ver se me sinto um pouco melhor. Vou explicar: sabe quando você percebe que
existem pouquíssimas pessoas com as quais você se importa? Ou que se importa
com você? Então...
Eu nunca fui de ter
zilhões de amigos, pelo contrário, sempre tive um grupo pequeno de pessoas mais
próximas, sou razoavelmente sociável, na escola (na minha sala de aula, mais
precisamente), sempre conversei com todos os colegas, mas tinha um “grupinho”
exclusivo.
Não me sinto mal por
isso, sempre foi uma escolha (ter poucos amigos), não acho que tê-los aos
montes é ruim, nunca foi essa a questão. É que sou um pouco cautelosa e sempre
prezei mais a qualidade das pessoas mais próximas, porque convenhamos fazer
média só pra ficar bem com a ~galere~ é para poucos, nunca consegui.
Tá, mas e daí? Rs..
Bom, a questão é que no
momento eu já sou uma pessoa formada (sim, eu tenho diploma universitário – e sim
tenho orgulho disso), tecnicamente eu ainda faço uma matéria de aprimoramento
(por opção), mas não é a mesma coisa.
E tenho estranhado
demais o afastamento dos meus amigos (principalmente da faculdade), sei que era
até de se esperar isso não sou tão carente porém, eu passei da situação de vê-los 5 dias por semana para não
vê-los, nunca.
E o que me deixa mais puta
da vida é que vivemos no século XXI correto? Então, qual a dificuldade de
mandar msg no celular ou em qualquer outra rede social que seja? É tão
complicado assim?
Antes que vocês pensem
que eu sou dessas pessoas que só falam com as outras quando procuradas por
elas, deixem-me esclarecer: eu os procuro ou procurava e sei lá, na
maioria das vezes me pareceu ser um contato forçado, acabou espontaneidade sabe?
Por causa dessas
situações (ou da falta delas), me peguei pensando que talvez eu esteja
exagerando, que talvez (só talvez), tenhamos sim sido amigos naqueles momentos,
mas agora que não temos mais essa coisa em comum, todas as outras ficaram menores
ou perderam a importância. Isso não é ruim certo? E é normal também, né? Mas machuca.
Incomoda. Dá saudade.
E machuca dos dois
jeitos, perceber que elas não são mais tão importantes e perceber que a gente
também não é. Não vou ser injusta, sei que se eu realmente precisar de ajuda e
pegar o telefone pra ligar para essas pessoas, elas me ajudarão, tenho certeza.
Mas tenho certeza também que se eu nunca mais ligar pra ninguém, meio que não
faz diferença.
Esse jeito banal com o
qual tratamos algumas relações me incomoda muito, desde sempre. Ainda não
descobri como superar essas situações, eu luto bastante com isso, eu resisto.
Acho horrível que amizades se desfaçam, de verdade. E não me ajudo nenhum pouco
quando faço comparações, mas não consigo evitar.
Na infância eu mudei
muitas vezes de casa, algumas vezes de cidade, e preservar o contato com essas
pessoas que eu fui deixando pelo caminho ainda é importante pra mim.
Posso ser tola de
pensar assim, mas se alguém foi importante numa fase da minha vida eu,
provavelmente, vou querê-la por perto. Só tenho que lembrar que a maioria não
pensa o mesmo. E talvez devesse cobrar menos de mim e de todo mundo.
Mas só pra deixar claro
e pra concluir esse post giga manter contato não é se ver todo fim de
semana, não é ligar todos os dias, muito menos dar satisfação. Manter contato é
mandar um e-mail de vez em quando, é perguntar se estamos passando bem ou não,
é mandar um recadinho no facebook, publicar uma foto e marcar a gente (menos se
estivermos feios), é se importar, é lembrar, é ter saudades e demonstrar,
não é muito difícil e não vai matar ninguém também, não é? #ficadica
Diz aí se eu preciso de terapia ou não, rs.
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